terça-feira, 30 de março de 2010

deus odeia o divorcio???

Compreendendo o divórcio
Igrejas com um posicionamento absolutista têm tratado seus divorciados como se tivessem praticado um pecado imperdoável.

No meio evangélico, nenhum assunto tem sido tão polêmico e tão mal compreendido quanto o divórcio. As opiniões são divergentes, contraditórias e carregadas de ranços emocionais, principalmente, quando há envolvimento pessoal ou familiar em casos de separação conjugal.

O divórcio, antes considerado uma exceção à regra, tornou-se regra e princípio para os que ignoram o ensino bíblico e se aventuram numa relação matrimonial. O trato entre cônjuges resume-se na declaração - “se não der certo separa”. A desvalorização do casamento e a conseqüente proliferação dos casos de separação na sociedade pós-moderna definem os perfis de conduta dos que se aproximam do evangelho e da igreja, forçando-nos a lidar com situações inusitadas e pouco definidas na prática eclesiástica.

O que Deus diz em sua Palavra precisa ser compreendido, antes que nos atrevamos a emitir qualquer opinião sobre o divórcio. A declaração mais contundente fica por conta do profeta Malaquias que diz: Deus odeia o divórcio (cf. Malaquias 2:16); e, ainda, como afirma o próprio Senhor Jesus: O que Deus ajuntou não separe o homem (cf. Mateus 19:6). Se Deus odeia o divórcio, eu devo odiá-lo também, e, se Deus diz que o homem não deve separar o que Ele mesmo ajuntou, eu jamais deveria me posicionar por prática ou por princípio à favor de uma separação. Este posicionamento seria coerente com as palavras de Jesus - Seja feita a tua vontade (de Deus). Por isso, para os que vivem em Cristo o divórcio jamais deveria ser cogitado como uma opção, antes da busca do perdão e da reconciliação em Cristo.

Por outro lado, a Palavra de Deus registra exceções que precisam ser compreendidas sob o prisma da exceção e da regra, enquanto evitamos os absolutismos que causam confusão e prejuízo aos que buscam por em ordem o caos provocado pela separação, pela infidelidade, pelo repúdio provocados em alguns casos por questões de fé. O absoluto de Deus não é incoerente com as exceções, principalmente quando Ele mesmo as regulamenta na sua Palavra. Como por exemplo, o fato de Deus desejar que todos sejam salvos (cf. I Timóteo 2:4), não exclui a triste realidade de que muitos serão condenados eternamente pelos seus próprios pecados (cf. Apocalipse 21:8). Neste caso, o desejo ideal de Deus não o obriga a salvar toda a raça humana, nem o coloca sob suspeita quanto a Sua Soberania ou Poder para salvar.
O posicionamento absolutista quanto a indissolubilidade do casamento tem resultado num tratamento injusto aos que são vítimas do abandono, da separação, do adultério e do divórcio.
Muitos membros de igrejas têm deixado ou sido impedidos de participar da ceia do Senhor, do louvor e do ensino das Escrituras por carregarem consigo o estigma de “separado” como se fora um pecado imperdoável.

O posicionamento liberal acaba ignorando o desejo ideal de Deus, as advertências e as condições por Ele estabelecidas no caso de separação, incorrendo num erro ainda maior, o de tornar mandamento divino a exceção.

Malaquias 2:16 - “O Senhor odeia o repúdio.” Jeremias 3:8 - “Quando por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio.” Deus tinha a esperança de que a iníqua nação de Israel voltasse para Ele, o que se mostrou vão. Israel, ainda que divorciada, experimentou o cativeiro Assírio e não buscou lugar de arrependimento. Judá, por sua vez, tratou a questão moral com tal leviandade que acabou manchando toda a terra. Judá professou lealdade a Deus durante a reforma de Josias, mas não o suficiente para evitar a depravação e a apostasia. R. K. Harrison escreve: “Isso caracteriza a sua infidelidade, que como conseqüência indica uma infidelidade ao Deus Vivo.” (Tiago 1:16) Judá ainda não tinha aprendido a lição de que todos os que negam o Criador serão por Ele negados (cf. Mateus 10:33)

De fato, Deus abomina o divórcio pela sua causa e pela sua conseqüência. Deus sempre condenará o adultério, a infidelidade e a separação, o que deve ser a postura dos que amam a Deus. Porém, isto não implica na absoluta impossibilidade de separação, principalmente quando as razões justificadas pelo adultério ou por questões de fé. Nestes casos, para os que amam a Deus ainda restam a espera, o perdão, a reconciliação e muitas outras tentativas antes que se cogite uma definitiva separação.
“O que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt. 19:6).No meio evangélico, nenhum assunto tem sido tão polêmico e tão mal compreendido quanto o divórcio. As opiniões são divergentes, contraditórias e carregadas de ranços emocionais, principalmente, quando há envolvimento pessoal ou familiar em casos de separação conjugal.

O divórcio, antes considerado uma exceção à regra, tornou-se regra e princípio para os que ignoram o ensino bíblico e se aventuram numa relação matrimonial. O trato entre cônjuges resume-se na declaração - “se não der certo separa”. A desvalorização do casamento e a conseqüente proliferação dos casos de separação na sociedade pós-moderna definem os perfis de conduta dos que se aproximam do evangelho e da igreja, forçando-nos a lidar com situações inusitadas e pouco definidas na prática eclesiástica.

O que Deus diz em sua Palavra precisa ser compreendido, antes que nos atrevamos a emitir qualquer opinião sobre o divórcio. A declaração mais contundente fica por conta do profeta Malaquias que diz: Deus odeia o divórcio (cf. Malaquias 2:16); e, ainda, como afirma o próprio Senhor Jesus: O que Deus ajuntou não separe o homem (cf. Mateus 19:6). Se Deus odeia o divórcio, eu devo odiá-lo também, e, se Deus diz que o homem não deve separar o que Ele mesmo ajuntou, eu jamais deveria me posicionar por prática ou por princípio à favor de uma separação. Este posicionamento seria coerente com as palavras de Jesus - Seja feita a tua vontade (de Deus). Por isso, para os que vivem em Cristo o divórcio jamais deveria ser cogitado como uma opção, antes da busca do perdão e da reconciliação em Cristo.

Por outro lado, a Palavra de Deus registra exceções que precisam ser compreendidas sob o prisma da exceção e da regra, enquanto evitamos os absolutismos que causam confusão e prejuízo aos que buscam por em ordem o caos provocado pela separação, pela infidelidade, pelo repúdio provocados em alguns casos por questões de fé. O absoluto de Deus não é incoerente com as exceções, principalmente quando Ele mesmo as regulamenta na sua Palavra. Como por exemplo, o fato de Deus desejar que todos sejam salvos (cf. I Timóteo 2:4), não exclui a triste realidade de que muitos serão condenados eternamente pelos seus próprios pecados (cf. Apocalipse 21:8). Neste caso, o desejo ideal de Deus não o obriga a salvar toda a raça humana, nem o coloca sob suspeita quanto a Sua Soberania ou Poder para salvar.
O posicionamento absolutista quanto a indissolubilidade do casamento tem resultado num tratamento injusto aos que são vítimas do abandono, da separação, do adultério e do divórcio.
Muitos membros de igrejas têm deixado ou sido impedidos de participar da ceia do Senhor, do louvor e do ensino das Escrituras por carregarem consigo o estigma de “separado” como se fora um pecado imperdoável.

O posicionamento liberal acaba ignorando o desejo ideal de Deus, as advertências e as condições por Ele estabelecidas no caso de separação, incorrendo num erro ainda maior, o de tornar mandamento divino a exceção.

Malaquias 2:16 - “O Senhor odeia o repúdio.” Jeremias 3:8 - “Quando por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio.” Deus tinha a esperança de que a iníqua nação de Israel voltasse para Ele, o que se mostrou vão. Israel, ainda que divorciada, experimentou o cativeiro Assírio e não buscou lugar de arrependimento. Judá, por sua vez, tratou a questão moral com tal leviandade que acabou manchando toda a terra. Judá professou lealdade a Deus durante a reforma de Josias, mas não o suficiente para evitar a depravação e a apostasia. R. K. Harrison escreve: “Isso caracteriza a sua infidelidade, que como conseqüência indica uma infidelidade ao Deus Vivo.” (Tiago 1:16) Judá ainda não tinha aprendido a lição de que todos os que negam o Criador serão por Ele negados (cf. Mateus 10:33)

De fato, Deus abomina o divórcio pela sua causa e pela sua conseqüência. Deus sempre condenará o adultério, a infidelidade e a separação, o que deve ser a postura dos que amam a Deus. Porém, isto não implica na absoluta impossibilidade de separação, principalmente quando as razões justificadas pelo adultério ou por questões de fé. Nestes casos, para os que amam a Deus ainda restam a espera, o perdão, a reconciliação e muitas outras tentativas antes que se cogite uma definitiva separação.

“O que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt. 19:6).

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