sábado, 15 de setembro de 2012

Um comentário:

  1. O AMOR NAO ARDE EM CIÚMES.

    O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece 1°Co 13-4

    O amor é “condição indispensável” para que tudo na vida faça sentido, e tenha valor.

    Paulo, em sua carta ao povo da cidade de Corinto, afirmava que se não houvesse amor em suas ações, elas não teriam validade, e que se não existisse amor em sua alma, ela nada seria.

    O apóstolo ainda trazia a aplicação prática deste ensino, dizendo que “o amor é paciente”, mostrando-nos a virtude da paciência, esta disposição íntima que nos faz esperar com calma, que nos auxilia a evitar a precipitação, que não é passiva, mas é atuante e dinâmica.

    “O amor é benigno”, isto é, ele deve irradiar de nossa casa interior, para iluminar outros lares através da caridade, da intenção de fazer feliz aqueles que estão ao nosso redor.

    “O amor não arde em ciúmes”, não guarda o sentimento de posse sobre ninguém, pois sabe que não possuímos as pessoas, e que se as amamos, devemos libertá-las.

    “O amor não se orgulha, nem se ensoberbece”, é humilde, e faz com que saibamos o nosso devido lugar, conhecendo nossas imperfeições e reconhecendo as dificuldades do próximo, e jamais nos proclamando melhores que alguém.

    “O amor não se conduz inconvenientemente”, é delicado, sensível, e se expressa nas pequenas coisas, nas pequenas ações, que são invisíveis aos olhos do mundo, mas que para Deus demonstram nosso interesse e preocupação com as outras pessoas.

    “O amor não procura seus interesses”, é espontâneo, não age visando a vantagem, a recompensa. Ele simplesmente ama, se doa, sem exigir retorno.

    “O amor não se exaspera”, é tolerante, compreensivo, e sabe que necessitamos compreender as dificuldades alheias, pois todos, sem exceção, ainda as temos.

    “O amor não se ressente do mal”, perdoa.
    Não permite que o veneno do ressentimento prejudique sua saúde física e espiritual. E, finalmente, Paulo nos ensina que “o amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade”, mostrando-nos que devemos ser defensores da verdade, da sinceridade, mas não desta sinceridade dura que atira as verdades no rosto dos outros - deixando assim de ser virtude. A verdade deve ser revelada com cautela, visando construir, e não destruir o semelhante.

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