domingo, 28 de fevereiro de 2010

amante,o que fazer??







quando entra uma amante no seu casamento o que fazer?
Deus não quer q vc traia ao outro,isso só esta relacionado aos prazeres da carne....
e parem para pensar q quando vcs que traem tiverem velhas acabadas sem nenhum companheiro ao seu lado e ñ conseguirem nem mais satisfazar as vontades do corpo???
sentiram falta de alguêm para esta ao seu lado te amando e respeitando!sinceramente acima de tudo temos que ter um bom senso e respeitar as pessoas,para não nos arrependermos futuramente.Deus é justiça aqui se faz aqui se paga!para e pense nisso.

Há uma Esperança para um casamento sem esperança.
(relato extraido)


É comum ouvir-se expressões do tipo: "O meu mundo acabou"; "
"Fiquei sem chão" "o porquê comigo", "aonde errei"

Quando um homem decide que é hora de desistir, o que a esposa pode fazer?

Erin Thiele encontrou-se nesta mesma situação há dez anos atrás.

O marido de Erin Thiele, Dan, deixou-a por outra mulher. Em seu desespero ela buscou ajuda. Muitos tentaram
convencê-la de que seu casamento não tinha solução.... então ela encontrou o "Poderoso Conselheiro" e aSua Palavra.

Ela viu claramente que Deus disse que “nada era impossível para Ele”, nem seu casamento nem o desejo de Dan de abandoná-la.

Através de seu estudo da Palavra de Deus, a Bíblia, ela encontrou centenas de promessas que aumentaram sua fé no Senhor para restaurar seu casamento. Neste ponto ela disse a Deus: “Se você fizer isto por mim (restaurar meu casamento), então, eu passarei minha vida contando ao mundo que nada, NEM UMA COISA, é impossível para Você”.

Deus foi fiel e restaurou o seu casamento que quase a levou pelo “vale da sombra da morte” ao Dan divorciar-se dela. Como Erin diz: “Deus diz que nós passaremos pelo ‘vale’ e não que viveremos nele”!

O testemunho de Erin, e o testemunho de muitos outros casamentos restaurados prova que Deus é mais do que capaz de restaurar qualquer casamento, ATÉ O SEU !


"Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração", Sl 37.4
e do casamento "até que a morte os separe"!
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Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010
O terríveis efeitos da infidelidade conjugal
Os Terríveis Efeitos da Infidelidade Conjugal

O lar cristão deve ser a continuação da igreja, porque, num
sentido mais profundo, é a igreja também. O relacionamento
entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto
na igreja. Dentre as características de um bom
relacionamento familiar, destacamos a fidelidade. Esta é
indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces
do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos e
estes aos pais, todos fiéis uns aos outros.

João, evangelista e presbítero, dirigindo sua terceira epístola
a Gaio, diz: "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes
para com os irmãos, e para com os estranhos" marcante dos
verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a
infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído
inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta
com maior gravidade, a conjugal: o esposo, o pai de família,
sendo infiel à esposa e vice-versa.

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos
actuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e
também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade
conjugal não passa de um instrumento diabólico para a
destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o
marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama
a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e
sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande,
que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-
se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).

Mas Satanás diz ao esposo: "ora, não é nada demais; procura unir-
te a outra mulher: a tua já não te agrada. No fim, tudo dará
certo. - Os teus amigos não possuem outras mulheres?". Com
isso, o inimigo procura desfazer o plano de Deus para a vida
conjugal. E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa
tentação diabólica, cometendo adultério e prostituição, e
desprezando o lar, a esposa, os filhos e seu próprio nome e,
o que é pior: desprezando a Deus. A infidelidade, inimigo
cruel, não acontece de repente.

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas
vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos factores que
contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro
do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa
deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de
carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afecto vai
desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de
afecto continua a existir em cada um.É a chamada carência
afectiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso
entre o casal, se não forem adoptadas providências para
cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie
de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. Proceder
fielmente em tudo é uma característica marcante dos
verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a
infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído in-
teiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta
com maior gravidade, a infidelidade conjugal: o esposo, o
pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.

Então Satanás, que não dorme, entra em acção. Começa a falar ao
coração que é hora de experimentar um caso de amor, um
romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão,
diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A
mente começa a estampar a crise de afecto que existe no lar,
a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A
consciência bate forte, lembrando a condição de cristão,
lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras
investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia
após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais
forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o
ato, o pecado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reacções evidentes, o coração explode.
O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa
não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos:
abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pen-
são" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em
qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge
fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo
de contribuição à infidelidade, é necessário que o casal se
mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo,
amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A
esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.

Em termos prácticos, é necessário cultivar, tratar, regar e
cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da
infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É
bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do
cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta
vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de
afecto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a
união sexual, legítima entre os casados, deve continuar sendo
factor de integração, não apenas física, afectiva, mas também espiritual.
Deus se agrada da união entre os casados, especialmente entre
cristãos: "Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito
sem mácula" (Hb 1.3.4), diz a Palavra. Reconhecemos que há
muita infidelidade que começa por mera tentação, para o que
o outro cônjuge, às vezes, em nada contribui. Mas havemos de
reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus
terá condições de vencer o Inimigo.

O Senhor Deus, repreendendo Israel, dizia que não aceitava mais
suas ofertas. - Por quê? - "Porque o Senhor foi testemunha
entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu FOSTE
DESLEAL, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu
concerto" (Ml 2.14). Esse trecho nos mostra que Deus
rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não
aceitando suas ofertas, seus sacrifícios. Até as orações não
são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua
mulher com entendimento, e vice-versa.

Aqui desejamos relembrar algumas recomendações da Bíblia quanto
à infidelidade. Paulo doutrinou bastante sobre o assunto. A
igreja em Corinto disse: "Não sabeis vós que sois o templo
de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém
destruir o templo de Deus, Deus o des-truirá: porque o
templo de Deus, que sois vós, é santo" (1 Co .3.16,17). O
homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta
advertência solene e grave da Bíblia: Se alguém destruir o
seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais
clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1
Coríntios 6.18-20: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o
homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca
contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que O NOSSO CORPO
E TEMPLO DO ESPIRITO SANTO, que habita em vós, proveniente
de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes
comprados por bom preço; glorificai pois a Deus NO VOSSO
CORPO, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus".

Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em
adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto
porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito
Santo. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual.
Haverá interesse, atracção de um pelo outro; haverá prazer no
acto sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer
forma ou pretexto.


Pr. Elinaldo Renovato de Lima
e do casamento "até que a morte os separe"!
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Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010
O terríveis efeitos da infidelidade conjugal
Os Terríveis Efeitos da Infidelidade Conjugal

O lar cristão deve ser a continuação da igreja, porque, num
sentido mais profundo, é a igreja também. O relacionamento
entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto
na igreja. Dentre as características de um bom
relacionamento familiar, destacamos a fidelidade. Esta é
indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces
do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos e
estes aos pais, todos fiéis uns aos outros.

João, evangelista e presbítero, dirigindo sua terceira epístola
a Gaio, diz: "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes
para com os irmãos, e para com os estranhos" marcante dos
verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a
infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído
inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta
com maior gravidade, a conjugal: o esposo, o pai de família,
sendo infiel à esposa e vice-versa.

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos
actuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e
também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade
conjugal não passa de um instrumento diabólico para a
destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o
marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama
a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e
sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande,
que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-
se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).

Mas Satanás diz ao esposo: "ora, não é nada demais; procura unir-
te a outra mulher: a tua já não te agrada. No fim, tudo dará
certo. - Os teus amigos não possuem outras mulheres?". Com
isso, o inimigo procura desfazer o plano de Deus para a vida
conjugal. E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa
tentação diabólica, cometendo adultério e prostituição, e
desprezando o lar, a esposa, os filhos e seu próprio nome e,
o que é pior: desprezando a Deus. A infidelidade, inimigo
cruel, não acontece de repente.

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas
vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos factores que
contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro
do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa
deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de
carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afecto vai
desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de
afecto continua a existir em cada um.É a chamada carência
afectiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso
entre o casal, se não forem adoptadas providências para
cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie
de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. Proceder
fielmente em tudo é uma característica marcante dos
verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a
infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído in-
teiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta
com maior gravidade, a infidelidade conjugal: o esposo, o
pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.

Então Satanás, que não dorme, entra em acção. Começa a falar ao
coração que é hora de experimentar um caso de amor, um
romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão,
diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A
mente começa a estampar a crise de afecto que existe no lar,
a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A
consciência bate forte, lembrando a condição de cristão,
lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras
investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia
após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais
forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o
ato, o pecado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reacções evidentes, o coração explode.
O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa
não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos:
abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pen-
são" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em
qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge
fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo
de contribuição à infidelidade, é necessário que o casal se
mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo,
amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A
esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.

Em termos prácticos, é necessário cultivar, tratar, regar e
cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da
infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É
bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do
cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta
vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de
afecto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a
união sexual, legítima entre os casados, deve continuar sendo
factor de integração, não apenas física, afectiva, mas também espiritual.
Deus se agrada da união entre os casados, especialmente entre
cristãos: "Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito
sem mácula" (Hb 1.3.4), diz a Palavra. Reconhecemos que há
muita infidelidade que começa por mera tentação, para o que
o outro cônjuge, às vezes, em nada contribui. Mas havemos de
reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus
terá condições de vencer o Inimigo.

O Senhor Deus, repreendendo Israel, dizia que não aceitava mais
suas ofertas. - Por quê? - "Porque o Senhor foi testemunha
entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu FOSTE
DESLEAL, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu
concerto" (Ml 2.14). Esse trecho nos mostra que Deus
rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não
aceitando suas ofertas, seus sacrifícios. Até as orações não
são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua
mulher com entendimento, e vice-versa.

Aqui desejamos relembrar algumas recomendações da Bíblia quanto
à infidelidade. Paulo doutrinou bastante sobre o assunto. A
igreja em Corinto disse: "Não sabeis vós que sois o templo
de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém
destruir o templo de Deus, Deus o des-truirá: porque o
templo de Deus, que sois vós, é santo" (1 Co .3.16,17). O
homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta
advertência solene e grave da Bíblia: Se alguém destruir o
seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais
clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1
Coríntios 6.18-20: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o
homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca
contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que O NOSSO CORPO
E TEMPLO DO ESPIRITO SANTO, que habita em vós, proveniente
de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes
comprados por bom preço; glorificai pois a Deus NO VOSSO
CORPO, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus".

Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em
adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto
porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito
Santo. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual.
Haverá interesse, atracção de um pelo outro; haverá prazer no
acto sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer
forma ou pretexto.


Pr. Elinaldo Renovato de Lima

sábado, 27 de fevereiro de 2010

PALAVRAS DE DEUS...


Como manter um casamento

Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: “... deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. Por ela, marido e mulher se tornam uma só carne. “Porque ninguém”, argumenta Paulo, “jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida”. E , escreveu mais: “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama” (Efésios 5:28 e 29).

O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.

O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.
No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.

Uma segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.

Já a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.

A quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza.

O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.

Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

Uma quinta dica para manter o casamento é dar a Deus um lugar na vida do casal. O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

No capítulo intitulado “O Segredo de Um Matrimônio Feliz”, do livro “A Ciência do Bom Viver”, lemos: “Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta.”

Amigo ouvinte, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.

Se estou falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer, terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.

Pastor Montano de Barros

FALANDO AO CORAÇAO...


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EVANGELISTA,RENATO GONÇALVES,NÃO DESISTA DE SEU CASAMENTO!

EVANGELISTA,RENATO GONÇALVES,NÃO DESISTA DE SEU CASAMENTO!

PR. SILAS MALAFAIA,FALANDO SOBRE O CASAMENTO...

PR. SILAS MALAFAIA,FALANDO SOBRE A RESPONSÁBILIDADE NO CASAMENTO...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


Consequências do divórcio nas crianças
As modernas leis do divórcio procuram que nenhum dos cônjuges apareça como responsável pela ruptura.

Um divórcio civilizado é um divórcio sem culpados.

O que não se pode evitar, é que haja sempre inocentes que sofrem: os filhos.

Para avaliar a amplitude social do divórcio, basta referir que num ano (1979-80) houve nos Estados Unidos 1.184.000 divórcios, o que em termos relativos equivale a um divórcio por cada dois novos casamentos. Durante este mesmo período, 1,2 milhões de crianças juntaram-se, assim, aos 17 milhões de menores de 18 anos que vivem com um só dos pais. Além disso, a duração média do casamento dos que se divorciam é actualmente de 6,6 anos, o que implica que muitas destas crianças são de tenra idade e especialmente vulneráveis ao choque do divórcio.

As reacções das crianças

Para explicar as reacções dos filhos dos divorciados, alguns psiquiatras têm em conta tanto a sua experiência clínica como os estudos anteriormente publicados.

As crianças em idade pré-escolar são particularmente vulneráveis, uma vez que não podem entender situações complexas e ficam confusos perante o que acontece na família. Emocionalmente, a consciência desabrocha e tendem a culpar-se pela ruptura familiar (fui mau… se me tivesse portado bem, o pai não teria saído de casa”). As investigações feitas com crianças destas idades, mostram que se tornam irascíveis e muito mais dependentes dos seus pais.

Quanto às crianças já em idade escolar, têm reacções mais complexas e indirectas. Geralmente sentem-se sós e carenciados de ajuda, que pode manifestar-se em depressões, transtornos psicossomáticos, problemas no relacionamento com os colegas e dificuldades na própria escola. Num estudo sobre 387 filhos de divorciados que careceram de assistência psiquiátrica, Kalter constatou um alto índice de agressividade em crianças dos 7 aos 11 anos. Manifestam ainda, frequentemente, a ideia de fugir de casa com o fim de experimentar como seria a vida com outro pai e, possivelmente, com a esperança de voltar a unir a família.

O processo de desenvolvimento do adolescente para adquirir uma personalidade própria é também afectado pelo divórcio dos seus pais. Uma reacção frequente, defensiva, em filhos de 10-11 anos é a de aparentarem uma maturidade superior à que na realidade têm. O adolescente pseudo-maturo adopta uma atitude reservada e distante, com o controlo excessivo de si mesmo. A sua intenção é ocultar sentimentos de vergonha, neutralizar a ansiedade e sondar os limites da nova situação familiar, podendo ainda levá-lo a experimentar as drogas e o álcool. Outros estudos revelam entre os adolescentes uma certa precocidade no comportamento sexual, como meio de encontrarem uma companhia.

Desgosto e Hostilidade

Outras observações clínicas, apontam para que, depois do choque inicial e do esforço para não aceitar a separação, muitas crianças começam a atormentar-se. Um dos principais sintomas de muitas crianças, cujos pais se estão a separar, é simultaneamente de desgosto e hostilidade. Com frequência a agressividade parte do cônjuge com o qual vivem; por exemplo, a criança culpa a mãe por não ter sido capaz de manter unida a família e, por fim, tem dificuldades em aceitar um padrasto. Nas visitas periódicas ao pai, não se atreve a manifestar o seu desgosto, por ter receio de acabar com uma relação já de si insegura. Uma diminuição das visitas, aumenta as preocupações da criança. Dois meses depois de sentenciado o divórcio, menos de metade dos pais vêem os seus filhos uma vez por semana. Passados três anos, a metade referida já nem os visita.

O divórcio pode também afectar a capacidade da criança para se relacionar com outras pessoas. O seu sentimento de segurança depende tanto da unidade familiar que pode ficar destruído pelo processo de divórcio. Em consequência disto, os seus sentimentos de agressividade provocam problemas de relacionamento com companheiros e a sua falta de segurança torna-o mais cauteloso ao fazer novas amizades.

Conflitos familiares

O perigo de desequilíbrios psicológicos por causa do divórcio aumenta quando a criança tem predisposição para ser vulnerável por antecedentes familiares de depressão, pelas suas características temperamentais ou porque o processo de divórcio pode reavivar a recordação da perda de outro membro da família.

Normalmente o divórcio não significa ponto final no confronto, apenas o desvia para novas situações conflituosas: a custódia dos filhos, as visitas, a conciliação financeira.

Durante o processo do divórcio, as tensões familiares podem aumentar ainda mais porque os pais descobrem formas de se desacreditar mutuamente, porque os filhos tomam o partido de um ou de outro, ou porque outros parentes influenciam os assuntos familiares.

Crianças infelizes

O impacto do divórcio na criança depende também da estabilidade emocional do cônjuge que se ocupa da sua custódia. A relação tensa que resulta do processo de conciliação depois do divórcio, diminui a capacidade do pai ou mãe para cumprir a sua obrigação. Assim, na altura em que a criança precisa de especial apoio, pode acontecer que o pai ou a mãe se encontrem quase sempre incapacitados para atenderem essas necessidades afectivas. A criança sofre quando é utilizada como instrumento de negociação entre os pais, ou quando um pai deprimido tende a absorvê-la em busca de apoio e companhia.

In Cadernos Educação e Família, Ano II,

o sofrer das crianças com a separaçao.





Consequências do divórcio nas crianças
As modernas leis do divórcio procuram que nenhum dos cônjuges apareça como responsável pela ruptura.

Um divórcio civilizado é um divórcio sem culpados.

O que não se pode evitar, é que haja sempre inocentes que sofrem: os filhos.

Para avaliar a amplitude social do divórcio, basta referir que num ano (1979-80) houve nos Estados Unidos 1.184.000 divórcios, o que em termos relativos equivale a um divórcio por cada dois novos casamentos. Durante este mesmo período, 1,2 milhões de crianças juntaram-se, assim, aos 17 milhões de menores de 18 anos que vivem com um só dos pais. Além disso, a duração média do casamento dos que se divorciam é actualmente de 6,6 anos, o que implica que muitas destas crianças são de tenra idade e especialmente vulneráveis ao choque do divórcio.

As reacções das crianças

Para explicar as reacções dos filhos dos divorciados, alguns psiquiatras têm em conta tanto a sua experiência clínica como os estudos anteriormente publicados.

As crianças em idade pré-escolar são particularmente vulneráveis, uma vez que não podem entender situações complexas e ficam confusos perante o que acontece na família. Emocionalmente, a consciência desabrocha e tendem a culpar-se pela ruptura familiar (fui mau… se me tivesse portado bem, o pai não teria saído de casa”). As investigações feitas com crianças destas idades, mostram que se tornam irascíveis e muito mais dependentes dos seus pais.

Quanto às crianças já em idade escolar, têm reacções mais complexas e indirectas. Geralmente sentem-se sós e carenciados de ajuda, que pode manifestar-se em depressões, transtornos psicossomáticos, problemas no relacionamento com os colegas e dificuldades na própria escola. Num estudo sobre 387 filhos de divorciados que careceram de assistência psiquiátrica, Kalter constatou um alto índice de agressividade em crianças dos 7 aos 11 anos. Manifestam ainda, frequentemente, a ideia de fugir de casa com o fim de experimentar como seria a vida com outro pai e, possivelmente, com a esperança de voltar a unir a família.

O processo de desenvolvimento do adolescente para adquirir uma personalidade própria é também afectado pelo divórcio dos seus pais. Uma reacção frequente, defensiva, em filhos de 10-11 anos é a de aparentarem uma maturidade superior à que na realidade têm. O adolescente pseudo-maturo adopta uma atitude reservada e distante, com o controlo excessivo de si mesmo. A sua intenção é ocultar sentimentos de vergonha, neutralizar a ansiedade e sondar os limites da nova situação familiar, podendo ainda levá-lo a experimentar as drogas e o álcool. Outros estudos revelam entre os adolescentes uma certa precocidade no comportamento sexual, como meio de encontrarem uma companhia.

Desgosto e Hostilidade

Outras observações clínicas, apontam para que, depois do choque inicial e do esforço para não aceitar a separação, muitas crianças começam a atormentar-se. Um dos principais sintomas de muitas crianças, cujos pais se estão a separar, é simultaneamente de desgosto e hostilidade. Com frequência a agressividade parte do cônjuge com o qual vivem; por exemplo, a criança culpa a mãe por não ter sido capaz de manter unida a família e, por fim, tem dificuldades em aceitar um padrasto. Nas visitas periódicas ao pai, não se atreve a manifestar o seu desgosto, por ter receio de acabar com uma relação já de si insegura. Uma diminuição das visitas, aumenta as preocupações da criança. Dois meses depois de sentenciado o divórcio, menos de metade dos pais vêem os seus filhos uma vez por semana. Passados três anos, a metade referida já nem os visita.

O divórcio pode também afectar a capacidade da criança para se relacionar com outras pessoas. O seu sentimento de segurança depende tanto da unidade familiar que pode ficar destruído pelo processo de divórcio. Em consequência disto, os seus sentimentos de agressividade provocam problemas de relacionamento com companheiros e a sua falta de segurança torna-o mais cauteloso ao fazer novas amizades.

Conflitos familiares

O perigo de desequilíbrios psicológicos por causa do divórcio aumenta quando a criança tem predisposição para ser vulnerável por antecedentes familiares de depressão, pelas suas características temperamentais ou porque o processo de divórcio pode reavivar a recordação da perda de outro membro da família.

Normalmente o divórcio não significa ponto final no confronto, apenas o desvia para novas situações conflituosas: a custódia dos filhos, as visitas, a conciliação financeira.

Durante o processo do divórcio, as tensões familiares podem aumentar ainda mais porque os pais descobrem formas de se desacreditar mutuamente, porque os filhos tomam o partido de um ou de outro, ou porque outros parentes influenciam os assuntos familiares.

Crianças infelizes

O impacto do divórcio na criança depende também da estabilidade emocional do cônjuge que se ocupa da sua custódia. A relação tensa que resulta do processo de conciliação depois do divórcio, diminui a capacidade do pai ou mãe para cumprir a sua obrigação. Assim, na altura em que a criança precisa de especial apoio, pode acontecer que o pai ou a mãe se encontrem quase sempre incapacitados para atenderem essas necessidades afectivas. A criança sofre quando é utilizada como instrumento de negociação entre os pais, ou quando um pai deprimido tende a absorvê-la em busca de apoio e companhia.

In Cadernos Educação e Família, Ano II,

separaçao a perda das crianças




Consequências do divórcio nas crianças
As modernas leis do divórcio procuram que nenhum dos cônjuges apareça como responsável pela ruptura.

Um divórcio civilizado é um divórcio sem culpados.

O que não se pode evitar, é que haja sempre inocentes que sofrem: os filhos.

Para avaliar a amplitude social do divórcio, basta referir que num ano (1979-80) houve nos Estados Unidos 1.184.000 divórcios, o que em termos relativos equivale a um divórcio por cada dois novos casamentos. Durante este mesmo período, 1,2 milhões de crianças juntaram-se, assim, aos 17 milhões de menores de 18 anos que vivem com um só dos pais. Além disso, a duração média do casamento dos que se divorciam é actualmente de 6,6 anos, o que implica que muitas destas crianças são de tenra idade e especialmente vulneráveis ao choque do divórcio.

As reacções das crianças

Para explicar as reacções dos filhos dos divorciados, alguns psiquiatras têm em conta tanto a sua experiência clínica como os estudos anteriormente publicados.

As crianças em idade pré-escolar são particularmente vulneráveis, uma vez que não podem entender situações complexas e ficam confusos perante o que acontece na família. Emocionalmente, a consciência desabrocha e tendem a culpar-se pela ruptura familiar (fui mau… se me tivesse portado bem, o pai não teria saído de casa”). As investigações feitas com crianças destas idades, mostram que se tornam irascíveis e muito mais dependentes dos seus pais.

Quanto às crianças já em idade escolar, têm reacções mais complexas e indirectas. Geralmente sentem-se sós e carenciados de ajuda, que pode manifestar-se em depressões, transtornos psicossomáticos, problemas no relacionamento com os colegas e dificuldades na própria escola. Num estudo sobre 387 filhos de divorciados que careceram de assistência psiquiátrica, Kalter constatou um alto índice de agressividade em crianças dos 7 aos 11 anos. Manifestam ainda, frequentemente, a ideia de fugir de casa com o fim de experimentar como seria a vida com outro pai e, possivelmente, com a esperança de voltar a unir a família.

O processo de desenvolvimento do adolescente para adquirir uma personalidade própria é também afectado pelo divórcio dos seus pais. Uma reacção frequente, defensiva, em filhos de 10-11 anos é a de aparentarem uma maturidade superior à que na realidade têm. O adolescente pseudo-maturo adopta uma atitude reservada e distante, com o controlo excessivo de si mesmo. A sua intenção é ocultar sentimentos de vergonha, neutralizar a ansiedade e sondar os limites da nova situação familiar, podendo ainda levá-lo a experimentar as drogas e o álcool. Outros estudos revelam entre os adolescentes uma certa precocidade no comportamento sexual, como meio de encontrarem uma companhia.

Desgosto e Hostilidade

Outras observações clínicas, apontam para que, depois do choque inicial e do esforço para não aceitar a separação, muitas crianças começam a atormentar-se. Um dos principais sintomas de muitas crianças, cujos pais se estão a separar, é simultaneamente de desgosto e hostilidade. Com frequência a agressividade parte do cônjuge com o qual vivem; por exemplo, a criança culpa a mãe por não ter sido capaz de manter unida a família e, por fim, tem dificuldades em aceitar um padrasto. Nas visitas periódicas ao pai, não se atreve a manifestar o seu desgosto, por ter receio de acabar com uma relação já de si insegura. Uma diminuição das visitas, aumenta as preocupações da criança. Dois meses depois de sentenciado o divórcio, menos de metade dos pais vêem os seus filhos uma vez por semana. Passados três anos, a metade referida já nem os visita.

O divórcio pode também afectar a capacidade da criança para se relacionar com outras pessoas. O seu sentimento de segurança depende tanto da unidade familiar que pode ficar destruído pelo processo de divórcio. Em consequência disto, os seus sentimentos de agressividade provocam problemas de relacionamento com companheiros e a sua falta de segurança torna-o mais cauteloso ao fazer novas amizades.

Conflitos familiares

O perigo de desequilíbrios psicológicos por causa do divórcio aumenta quando a criança tem predisposição para ser vulnerável por antecedentes familiares de depressão, pelas suas características temperamentais ou porque o processo de divórcio pode reavivar a recordação da perda de outro membro da família.

Normalmente o divórcio não significa ponto final no confronto, apenas o desvia para novas situações conflituosas: a custódia dos filhos, as visitas, a conciliação financeira.

Durante o processo do divórcio, as tensões familiares podem aumentar ainda mais porque os pais descobrem formas de se desacreditar mutuamente, porque os filhos tomam o partido de um ou de outro, ou porque outros parentes influenciam os assuntos familiares.

Crianças infelizes

O impacto do divórcio na criança depende também da estabilidade emocional do cônjuge que se ocupa da sua custódia. A relação tensa que resulta do processo de conciliação depois do divórcio, diminui a capacidade do pai ou mãe para cumprir a sua obrigação. Assim, na altura em que a criança precisa de especial apoio, pode acontecer que o pai ou a mãe se encontrem quase sempre incapacitados para atenderem essas necessidades afectivas. A criança sofre quando é utilizada como instrumento de negociação entre os pais, ou quando um pai deprimido tende a absorvê-la em busca de apoio e companhia.

In Cadernos Educação e Família, Ano II,

INFIDELIDADE!!!


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Vida e Saúde / Notícias

ImprimirRSS Enviar para amigoCorrigir17/03/2009 às 14:09:45 - Atualizado em 20/03/2009 às 00:35:57

Infidelidade no casamento e o papel do perdão

Uma das dores emocionais mais devastadoras é a de ter sido traído pelo cônjuge. Isto porque quando se casa por amor o vínculo afetivo formado ao longo do namoro, noivado e casamento é muito forte e o nível de confiança depositado no cônjuge passa a ser um dos mais profundos nas relações humanas. Quando ocorre a infidelidade, quebra-se muita coisa e o perdão se faz necessário em algum momento no futuro. Vamos pensar sobre isto.

Qualquer pessoa, religiosa ou não, está sujeita à paixões afetivas. Quando ela é religiosa, o compromisso de fidelidade é assumido não só para com o cônjuge, mas para com Deus também. Ocorrendo adultério, além da quebra da fidelidade com o companheiro(a), ocorre também a quebra do relacionamento com Deus. Claudia Bruscagin, psicoterapeuta familiar, com doutorado em Psicologia Clínica pela PUC-SP e professora no Curso de Especialização em Terapia Familiar e de Casal do Núcleo de Família e Comunidade da PUC-SP, diz, no livro "Religiosidade e Psicoterapia", Editora Roca, p.59 e 60, 2008: "No contexto religioso, a infidelidade parece denunciar uma falta de compromisso não somente com o casamento, mas também com Deus, com a religião e seus preceitos. Para o casal religioso, a reconstrução do relacionamento após um caso de infidelidade exige que não somente a dinâmica da relação seja revista, mas também a interação de cada um dos membros do casal com Deus, pois o perdão de Deus é tão importante quanto o perdão do cônjuge traído."

Cada cônjuge tem um papel quanto ao perdão ao ocorrer a infidelidade. O do traído é oferecer o perdão, o do traidor é buscá-lo. Claudia comenta: "Ambos devem avaliar seu relacionamento e restaurar a relação, mudando o que erraram e acima de tudo perdoando verdadeiramente." Mas o que é o perdão verdadeiro? Depende dos sentimentos? Depende de esquecer o fato?

É muito importante entender que o perdão cura a pessoa que perdoa. Viver ressentido é viver com a dor agarrada em você. A palavra "ressentimento" significa "re-sentir", ou seja, sentir de novo. O perdão interrompe sentir a dor contínua. Quando você perdoa, a dor vai embora e você se sente melhor, mesmo que o perdão não possa produzir o restabelecimento do relacionamento interrompido pela quebra da fidelidade e confiabilidade na vida do casal. Claudia cita M. Pereyra, doutor em Psicologia (Argentina), autor de um livro sobre o perdão: "A única forma de curar a dor que não se cura por si mesma é o perdão à pessoa que o magoou. O perdão cura a memória ao trabalhar a mudança de pensamentos. Aquele que vive remoendo sua dor pode ser mais prisioneiro que o agressor e, ao perdoar, liberta-se da prisão." (p.60)

Ainda citando Pereyra: "... perdoar não é passar por cima dos próprios sentimentos, ou simplesmente ‘dar a outra face'. É um processo longo e dolorido, pois é um ato voluntário de renúncia ao direito legítimo de estar ressentido, de julgar negativamente o ofensor ou agressor e demonstrar uma atitude de compaixão e generosidade para com ele, apesar de não merecer. Perdoar não é a negação dos sentimentos de mágoa, ira e rancor. É reconhecer os sentimentos e então escolher não agir por eles. Também significa que os maus sentimentos podem voltar e que talvez seja preciso perdoar mais de uma vez." (p.60,61)

Diz-se que quem perdoa, esquece. Na verdade, quem perdoa genuinamente, primeiro lembra, analisa, desabafa a dor, depois trabalha para esquecer por decisão consciente de fazer isto.

Perdoar não é desculpar o erro da pessoa. Claudia explica: "A desculpa ocorre quando há a compreensão de que a pessoa não é culpada pelo que fez." Você não desculpa no sentido de tirar a culpa, porque ela é real. Procura perdoar escolhendo fazer isto independente do sentimento porque "o perdão não é um sentimento, é uma escolha." Escolha de não cultivar a mágoa contra a pessoa que machucou você. (p.61)

Há ritmo e estágios diferentes para cada um viver o processo de perdoar. Se alguém der um sôco no seu rosto, produzirá uma marca visível na pele. Pode sangrar, fica roxo, inchado, etc. e a cura desta pancada demora um tempo, se você perdoou o agressor ou não. Algo parecido ocorre no processo de cura da dor da "pancada" da traição. Claudia fala de estágios para se alcançar o perdão: mágoa, rancor, cura e reconciliação. O primeiro passo é reconhecer os sentimentos e assumi-los. Ela afirma que na fase de reconciliação em casos de infidelidade (ou outros) é importante que o cônjuge que traiu, se quiser seguir na reconciliação: (1)Aceite sua responsabilidade pelo ocorrido; (2)expresse sincero pesar e arrependimento; (3)de alguma forma ofereça compensação conveniente; (4)prometa não repetir a conduta, e (5)peça perdão. (p.61)

Ela conclui: "Na reconciliação, quando possível, o ofendido convida a pessoa que o machucou de volta para sua vida. Se o outro vem honestamente, o amor pode atuar e juntos podem desenvolver um novo relacionamento. Esse estágio depende tanto da pessoa a ser perdoada quanto da que perdoa; às vezes a pessoa não volta e é preciso se curar sozinho." (p.61)